PRIMEIRO ENCONTRO (20/02/2008)

Educadores presentes:
Márcia, Jussara, Jucineide, Rosa, Francisco Sales, Antonete, Milton e Kátia.

Desenvolvimento:
01. Inicialmente propomos uma reflexão sobre ‘Idéias de pesquisa’ a partir da música ‘Tempo de delicadeza’, em relação a pesquisa.

02. Em plenário, o grupo apontou alguns aspectos que deseja aprofundar a respeito:
+ Tipos de pesquisa;
+ Conceitos;
+ Aplicação dos instrumentos de pesquisa no cotidiano docente;
+ O professor e a orientação de pesquisas na faculdade;
+ Como implementar a pesquisa no início do curso?
+ Pesquisa como fonte/base para a atividade docente;
+ Compreensão da idéia de Professor-pesquisador;
+ Como pensar na praticidade da problemática numa pesquisa;
+ Como desenvolver a pesquisa com profundidade teórica? (sem rodeios);
+ Formas de pesquisa e objetivos de pesquisa;
+ Identificação de problema na pesquisa.

03. A partir destes pontos levantados pelo grupo, sugerimos uma produção textual respondendo às seguintes perguntas:
+ O que desejamos pesquisar em nossa prática docente?
+ Apontar algumas de minhas práticas que, a meu ver, podem ser uma atitude de professor-pesquisador?

04. Concluímos nosso primeiro encontro, distribuindo vários conceitos de pesquisa entre os professores e discutindo em torno daqueles que os professores mais se identificaram.

Referência
DEMO, Pedro. Saber pensar. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000 (Guia da escola cidadã; v.6).

SEGUNDO ENCONTRO (05/03/2008)

Educadores presentes:
Cleide, Milton, Jussara, Francisco Sales, Jucineide e Márcia.

Desenvolvimento:
Promovemos um momento de aquecimento a partir da leitura do texto ‘Negação da experiência pedagógica’. Nesse momento partilhamos sobre: os modismos teóricos que podem influenciar os educadores hoje, a necessidade de valorizar a experiência, para não negar a condição de sujeito na educação, a educação que, como a sociedade, passa por mudanças.

Recordamos que a proposta do estudo de grupo é ser um curso de aperfeiçoamento – de 180 horas e com direito a certificação - para os que participarem regularmente dos encontros (pelo menos 75% de presença) e realizarem as atividades que forem indicadas.

Referência
DEMO, Pedro. Saber pensar. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000 (Guia da escola cidadã; v.6).
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Magistério e mediocridade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

TERCEIRO ENCONTRO (19/03/2008)

Educadores presentes:
Sales, Márcia, Milton, Kátia, Jucineide e Antonete.

Desenvolvimento:
Milton e Márcia fizeram uma breve exposição o trabalho sobre a surdez numa perspectiva inclusiva, recordando que surdos e ouvintes têm estruturas lingüísticas diferentes. Ainda sobre este assunto, apresentaram uma bibliografia básica que servirá de referência para o estudo no primeiro momento (30 minutos) de cada encontro do curso de aperfeiçoamento. Dos livros indicados, o primeiro a ser estudado será: SKLIAR, Carlos (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

Como momento de aquecimento para o estudo, fizemos circular entre o grupo um papel em branco com uma pequena mancha de café, solicitando que cada um falasse o que estava vendo ali. Nesse sentido, tivemos algumas respostas, como: ‘pensei em vida na infância, lembra lago barrento no qual tomava banho quando criança’; ‘lembra contorno de um país, espécie de mapa’; ‘parecem flores desidratadas’; ‘a mancha de café me remete ao gosto do café, elemento afetivo, vínculo, de valor simbólico, lembra a relação com minha família’.

Logo depois deste momento, concluímos a atividade de aquecimento com a leitura do texto ‘A marca de giz’, sinalizando as respostas criativas do grupo e relacionando as idéias partilhadas como o estudo do texto de Pedro Demo, especialmente quando ele trata da lógica como um elemento que não deve ser compreendido simplesmente pelo que nos aparece como óbvio, mas que se encontra nas entrelinhas.

Retomamos e concluímos o estudo do texto de Pedro Demo – Primeira Parte – Componente do Saber Pensar.

Ao final do encontro, solicitamos que fosse reservado um tempo de estudo para o curso de aperfeiçoamento no encontro de planejamento de professores marcado para o dia 29 de abril e combinamos que estudaríamos o texto ‘Formação do educador-pesquisador: desejos e possibilidades’, de Kelma Socorro Lopes de Matos e Sofia Lerche Vieira.

Referência
DEMO, Pedro. Saber pensar. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000 (Guia da escola cidadã; v.6).
CENTRO NORDESTINO DE EDUCAÇÃO E ANIMAÇÃO POPULAR - CENAP. Almanaque de metodologia da educação popular. Recife, CEPE, s/d.

QUARTO ENCONTRO (29/03/2008)

Educadores presentes:
Jussara, Marilene, Sales, Milton, Jucineide, Rosa, Cleide, Silvio e Antonete.

Desenvolvimento:
Iniciamos o estudo deste encontro com a leitura de uma citação de Göthe feita no final do texto de MATOS e VIEIRA. Após a leitura, cada participante apresentou suas considerações a respeito.

Jucineide facilitou a discussão em torno do texto ‘Formação do educador-pesquisador: desejos e possibilidades’, de Kelma Socorro Lopes de Matos e Sofia Lerche Vieira, utilizando síntese exposta em PowerPoint elaborada pela mesma. O momento foi enriquecido pela reflexão de boa parte do grupo enquanto acontecia a exposição dos slides.

A partir do estudo realizado neste encontro, surgiram algumas indicações:
+ Leitura de texto de Selma Garrido Pimenta sobre Estágio e docência, porque defende a interação entre docência, estágio e pesquisa.
+ Análise de vídeo sobre Cidadania, disponível na FACESA, porque faz considerações sobre as dimensões ensino, pesquisa e extensão.
+ Estudo de pesquisa sobre ‘Práticas instituintes de pesquisa’ (pesquisa do sujeito que se constitui pesquisador pelo exercício da profissão).

Para o próximo encontro, marcado para o dia 02 de abril, solicitamos a todos que trouxessem texto escrito com respostas para as perguntas lançadas desde o primeiro encontro, a recordar:
+ O que desejamos pesquisar em nossa prática docente?
+ Apontar algumas de minhas práticas que, a meu ver, são atitudes de educador-pesquisador.

Referência
MATOS, Kelma Socorro Lopes de; VIEIRA, Sofia Lerche. Pesquisa educacional: o prazer de conhecer. 2. ed. ver. e atual. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2002.

PAUTA PARA O PRÓXIMO ENCONTRO (02 de abril de 2008):
01. Estudo – Libras e Educação Inclusiva (Márcia)
02. Aquecimento – Desenho integrado.
03. Trabalho com os textos escritos – Produção coletiva.

Lembramos que, para esse encontro, é imprescindível que todos tragam cópia escrita de suas respostas, tendo em vista encaminhamento de produção coletiva de textos.

Solicitamos a todos um esforço para atingirmos a pontualidade, aproveitando melhor o nosso tempo de estudo.

Abraços!
Sales Cunha

QUINTO ENCONTRO (02/04/2008)

Educadores presentes:
Cleide, Everaldo, Rosa, Sales, Márcia, Milton, Jucineide e Antonete.

Desenvolvimento:
Márcia orientou o estudo do texto ‘Um olhar sobre o nosso olhar acerca da surdez e das diferenças’, de Carlos Skiliar, solicitando ao grupo uma leitura a partir de seus componentes relevantes: conceito de diferenças, história da educação de surdos/ trajetória, ouvintismo/etnocentrismo, fracassos educacionais, minoria surda, fracassos educacionais, minoria surda e conclusões. Para isso, disponibilizou cópias do mesmo e um roteiro de fichamento.
Em relação à inclusão de surdos, tratou de temas como o estudo da língua de surdos, a identidade do surdo, ouvintismo e etnocentrismo.

Milton trabalhou saudações em Libras, junto ao grupo.

No aquecimento para o segundo momento de estudo do grupo, orientamos o desenvolvimento do desenho integrado (distribuímos caneta hidrocor e papel entre todos. A um sinal solicitamos que cada um começasse a desenvolver qualquer desenho, depois pedimos que passasse o papel para o colega da direita, cabendo a este observar o desenho iniciado e dar continuidade. Os papéis percorreram todo o grupo até chegar a cada pessoa que iniciou o desenho).
Partilhamos em grupo as sensações de cada um ao desenvolver esta atividade. Registramos algumas delas, como: sentimento de complementação, de que é difícil começar, mas tornasse gostoso ver o outro dando continuidade àquilo que construímos; medo de estragar a arte iniciada pelo outro; não fiquei preocupado se iria estragar o trabalho do outro, mas fiquei atenta no que poderia contribuir; dúvida se os outros iriam dar continuidade aos que estava pensando.

Utilizamos essa dinâmica para motivar a atividade de produção coletiva de textos a partir das respostas às perguntas que lançamos logo no primeiro encontro. Como o tempo de estudo estava esgotado, orientamos o encaminhamento da proposta:

Até sexta-feira (04/04/2008) todos devem enviar suas respostas para o endereço de e-mail cidadaniaplanetaria@yahoo.com.br ou para o e-mail do grupo de discussão da FACESA.

As referidas respostas serão postadas no blog EFES (Espaço Facesa de Estudos): estudosfacesa.blogspot.com

Os integrantes do grupo de estudo deverão acessar o blog acima, ler as respostas dos colegas e tecer seus comentários, indicar novas questões, sugerir o aprofundamento de determinados aspectos etc.

Com este exercício queremos construir colaborativamente textos relacionados à Prática docente de educadores da Facesa, tendo em vista fomentar a produção de textos acadêmicos e a apresentação destas sistematizações em eventos científicos.

Cada integrante deve ler as considerações feitas acerca de suas respostas e reescrevê-las em formato de texto, apresentando esta produção no próximo encontro (16/04/2008).

Solicitação:
Estamos solicitando de todos a permissão para que sejam habilitados como autores no blog do EFES. Uma vez feito o convite neste sentido, será enviado um recado por e-mail.

Para entender como lidar com blog, especialmente postando mensagens há um blog que dá boas orientações: salasvirtuais.blogspot.com

Por que decidimos utilizar o blog? Blog é um recurso no qual podemos postar nossos materiais, viabilizando o acesso e permitindo a construção coletiva a que nos propomos.

Programação de leituras:
Para o encontro de 16/04/2008:
+ Um olhar sobre o nosso olhar acerca da surdez e das diferenças’, de Carlos Skiliar (Apresentar fichamento)

Para o encontro de 30/04/2008:
+ Estágio: diferentes concepções (páginas 33 a 57); Por que o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua (páginas 125 a 141). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Apresentar uma apreciação crítica)

Obs: Estaremos criando uma pasta com todos os textos de estudo no grupo, disponibilizando-a na fotocópia/ Facesa.

Os trabalhos/produções escritas e a participação no blog contarão como hora/aula.

Referência
SKLIAR, Carlos (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

SEXTO ENCONTRO (16/04/2008)

Educadores presentes:
Cleide, Kátia, Everaldo, Rosa, Sales, Jussara, Jucineide e Antonete.

Desenvolvimento:
Apresentamos ao grupo um vídeo sobre Aprendizagem Colaborativa, pontuando sua escolha em função da atividade a que estávamos programados para o dia: a construção coletiva de textos, a partir das perguntas que versam sobre nossas práticas docentes.

Iniciamos o estudo desse dia partilhando as leituras sobre formação docente a partir de citações do texto de Leme enviadas para o grupo de discussão do professores da FACESA e disponibilizadas no blog do curso de aperfeiçoamento: estudosfacesa.blogspot.com. Com o referido estudo, pretendíamos fundamentar teoricamente a construção coletiva de textos.

Realizamos a leitura em conjunto das colaborações enviadas para o endereço do grupo de discussão e/ou para o blog. A partir da leitura dos referidos textos, sinalizamos a importância do trabalho colaborativo e da interação para o estímulo de sistematizações escritas da prática docente.

Esperamos que teoria e prática aqui esboçadas estimulem aos docentes da FACESA o registro reflexivo de suas práticas na docência, em especial no ensino superior.

Previsão de atividade extraordinária:
Consultando o grupo, decidimos convidar a professora Brasilena para exposição de sua pesquisa de Doutorado, no dia 23 de abril, às 15 horas. Nesse sentido, informamos que a atividade conta horas no aperfeiçoamento.

Texto de estudo para o encontro de 30/04/2008:
+ Estágio: diferentes concepções (páginas 33 a 57); Por que o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua (páginas 125 a 141). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Apresentar uma apreciação crítica)

Lembramos que nesse dia também estaremos discutindo o texto de Skiliar, sugerido por Márcia e Milton.

Os textos já se encontram disponíveis com Antonete, na pasta que criamos para o grupo.

Referência
LEME, Taciana Neto. Os conhecimentos práticos dos professores: (re)abrindo caminhos para a educação ambiental na escola. São Paulo: Annablume, 2006.

SÉTIMO ENCONTRO (23/04/2008)

Educadores presentes:
Everaldo, Kátia, Rosa, Brasilena, Cleide, Antonete, Jucineide, Jussara, Marilene e Sales.

Desenvolvimento:
Nesse encontro Professora Brasilena apresentou ao grupo a sua tese de dissertação – Abordagem Clatec*: uma proposta de ensino de música incluindo educandos com deficiência visual.

A exposição foi dialogada, a partir de considerações desenvolvidas pelos professores e pela própria relatora, em aspectos relacionados a conteúdo e forma de apresentação. Das considerações registramos algumas, como:
+ O olhar do outro nos permite retornar ao texto para depois ampliá-lo;
+ A reconstrução do texto tem que ir além da escrita (observar o todo; ultrapassar o limite da escrita: não considerar apenas o produto);
+ A crítica, numa produção acadêmica, tem que ser sempre bem-vinda;
+ É relevante socializar o que produzimos. Consideramos que textos como estes devem ser disponibilizados e utilizados em nossas disciplinas no ensino e na extensão.
+ Seria interessante que outras pesquisas ou projetos de pesquisa, desenvolvidos por nossos educadores, fossem apresentadas no grupo;
+ Na exposição da pesquisa, o que interessa são os resultados;
+ Uma questão de pesquisa tem que tratar sempre algo negativo da realidade (uma dificuldade)? O que é mesmo problema de pesquisa?
+ A criatividade do pesquisador também pode está presente na criação da metodologia.

Solicitamos o resumo da tese à Professora Brasilena, disponibilizando-a neste diário, logo abaixo:

Para concluirmos este encontro dirigimos à Professora Brasilena nossa gratidão pela disponibilidade de expor sua pesquisa, contribuindo significativamente com a formação continuada de nossos educadores.

Texto de estudo para o encontro do dia 30/04/2008:
+ Estágio: diferentes concepções (páginas 33 a 57); Por que o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua (páginas 125 a 141). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Apresentar uma apreciação crítica)

* CLATEC - Sigla na qual cada inicial representa uma atividade musical desenvolvida no método sistematizado pela Professora Brasilena. A saber: C (Construção de instrumento); L (Literatura musical); A (Apreciação musical); T (Técnica); E (Execução); C (Criação).

OITAVO ENCONTRO (30/04/2008)

Educadores presentes:
Marilene, Cleide, Jucineide, Sales, Kátia e Jussara.

Desenvolvimento:
Iniciamos nosso encontro com uma reflexão a partir do texto: A muleta da vovó. Nosso objetivo foi introduzir o estudo ao texto de Selma Garrido Maria Socorro Lucena.

Desenvolvemos um estudo inicial do primeiro texto (páginas 33 a 57), refletindo sobre algumas idéias, como:
+ Estágio = parte prática do curso de formação de profissionais, em contraposição à teoria?
+ Currículos de formação = aglomerados de disciplinas isoladas entre si sem explicitação de seus nexos com a realidade que lhe deu origem.
+ A prática baseada na imitação de modelos não é suficiente e apresenta limites: nem sempre o aluno dispõe de elementos para ponderar criticamente os modelos e o conceito de bom professor é polissêmico, passível de diferentes interpretações.
+ A prática como imitação de modelos parte do pressuposto de que a realidade do ensino é imutável e os alunos que freqüentam a escola também o são.
+ A função do professor na perspectiva da imitação dos modelos seria observar e tentar reproduzir a prática modelar.

Esgotado o tempo de estudo do grupo, concluímos nossas atividades deste dia.


Texto de estudo para o encontro do dia 30/04/2008:
Sugerimos continuidade do estudo do texto*: Estágio: diferentes concepções (páginas 33 a 57); Por que o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua (páginas 125 a 141). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. No entanto, por solicitação de Professora Antonete, resolvemos adiar, tendo em vista um estudo sobre a elaboração de pôster.

* O estudo do texto de PIMENTA e LIMA deverá ser retomado a partir da página 36.

Referências
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Magistério e mediocridade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

NONO ENCONTRO (14/05/2008)

Educadores presentes:
Jussara, Jucineide, Sales e Antonete.

Desenvolvimento:
Convidamos a professora Antonete para exposição sobre a elaboração de Pôster, tendo em vista estimular produção de sistematizações acadêmicas e a participação em eventos científicos para divulgar conhecimentos desenvolvidos, vivenciados e sistematizados pelos educadores da FACESA.

Professora Antonete deu início à sua reflexão a partir das seguintes questões:
+ Como transformar o saber tácito (que já desenvolvo em minha prática docente) em conhecimento explícito?
+ Como sistematizar esse conhecimento?
+ Como socializar esse conhecimento?

Ainda sobre Pôster, expôs função, características, dicas para sua elaboração, estrutura, formato etc. Na elaboração do material exposto (em PowerPoint), teve a colaboração da Professora Jucineide.

Depois de alguns ajustes, sugerimos que Professora Antonete enviasse o referido material para o grupo de discussão de professores da FACESA. O mesmo estamos enviando junto a esse diário na data de hoje para que ele sirva de subsídio para nossas sistematizações.

Sabendo que as inscrições de resumo (para pôster) no Colóquio Internacional de Ensino Superior – UEFS, encerra-se no dia 30 deste mês, resolvemos marcar, extraordinariamente, um encontro para o curso de aperfeiçoamento no dia 21 de maio de 2008.

Para o próximo encontro:
Solicitamos aos educadores que participam do aperfeiçoamento, para o referido encontro, que pensem na possibilidade de sistematizar uma de suas experiências na docência, trazendo material para ser trabalhado. Assim, poderemos nos ajudar mutuamente na produção e comunicação de conhecimentos.

Referências
Anais de eventos: Colóquio Internacional –2004 e XIV ENDIPE - 2008

DÉCIMO ENCONTRO (04/06/2008)

Educadores presentes:
Jussara, Jucineide, Sales, Antonete, Cleide, Kátia, Silvio, Maryvalda e Rosa.

Desenvolvimento:
Nesse encontro promovemos a exposição de relatos sobre autobiografia, memorial e portifólio, contanto com a colaboração de Sales, Silvio e Maryvalda respectivamente. A respeito destes instrumentos foram desenvolvidas as seguintes considerações:

Autobiografia:
No primeiro semestre do curso de pedagogia os educandos estão sendo estimulados a escrever a sua autobiografia com foco na História da Educação. Para isso, o educador da referida disciplina discute referências sobre a escrita autobiográfica, desenvolve dinâmicas que visam estimular a memória, expõe a sua própria autobiografia e histórias de outras pessoas, orienta a construção de projeto de escrita autobiográfica, norteando a realização desta.
Sugere-se que a partir das autobiografias os educandos comecem a pensar nos temas de pesquisa, destacados das escritas a partir de uma análise que envolve educador e educandos. Além disso, esta produção acadêmica pode ser retomada no segundo semestre, tendo em vista a continuidade do trabalho.

Memorial:
O memorial focaliza a vida profissional. É uma espécie de currículo descritivo.
Como é uma atividade proposta também no primeiro semestre, na disciplina Metodologia do Estudo, nele podem ser registradas vivências que levaram a escolher o Curso de Pedagogia e, especialmente, uma apreciação pessoal sobre o desenvolvimento no primeiro semestre (Qual a colaboração das disciplinas em minha vida acadêmica? ß Idéia de mudança/ espécie de avaliação).

Portifólio:
Estrutura de acompanhamento da aprendizagem. Nele podem ser guardados o que é mais significativo para os educandos nas disciplinas oferecidas nos semestres do curso. Funciona como aquilo que atrai, que é o desejo do educando, que pode ser direcionado para a pesquisa.
Nele podem ser identificados os blocos temáticos da pesquisa.
É um meio de dar matéria à formação do educando, isto é, resignificar o motivo das escolhas, do que é significativo no memorial.


Para o próximo encontro:
Propomos para o próximo encontro do Curso de Aperfeiçoamento uma avaliação deste, tendo como referência o projeto inicial, a participação dos educadores nos encontros, o direcionamento que foi dado no primeiro semestre de 2008 e as propostas para o segundo.

CONSIDERAÇÕES